A febre e o mau estar obrigaram-me a ficar em casa, como estás constipadinha convidei-te a ficar em casa comigo, não hesitaste, e com o sorriso mais querido do mundo aninhaste-te em mim e disseste que sim baixinho.
Perguntaste-me várias vezes porque estava doente, disse-te que tinha um
dói dói na garganta, continuavas sempre a perguntar porquê? como é tinha feito o dói dói? Se doía? Se tinha sangue? Se dava para por um penso das joaninhas?
De todas as perguntas houve uma que me fez gelar, perguntaste se por causa deste dói dói a cama que estava na sala quando o mano era pequenino e estava na minha barriga ia voltar.
Achei que te lembravas porque se falou recentemente sobre isso e tu ouviste, mas não... descreveste todo o cenário, onde estava, como estava, como era...
Ensinas-me tanto!
E eu gostava de te ensinar que há coisas que não vale a pena reter.
Nunca menosprezar a tua memória!
Nunca!
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