27/03/2018

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Colava-me, colavas-te, colávamos-nos um ao outro até termos qualquer parte do corpo dormente, e não fazia mal e íamos aguentar até a dormência doer. Querias, queríamos, queria que me aquecesses mais alguma coisa além dos pés, podia ser as mãos ou as costas, qualquer coisa, o que importava era estarmos ali colados para sentir o nosso calor. O tempo passa. Chega-te para lá que tenho calor ou não me puxes a roupa que me destapas. Já não queres que te aqueça os pés? Eu quero é que não me chateies porque quem se vai levantar 4 ou 5 vezes por noite sou eu, e tu nem vais sentir. E nós não vamos sentir que a cola de outrora aos poucos perde a força e que os  nossos pés às vezes ficam frios embora tu continues a querer aquecer-me e eu continuo a querer que me aqueças, os pés, as mãos, as costas, os braços ou a barriga. Cola-te a mim! 

{Colados há 12 anos🎉} 
👫✨ 
#since2006

♥️♥️♥️♥️

23/03/2018

Quatro anos de Blog!



Conto 4 anos desde que aqui escrevi as primeiras palavras. 

Lembro-me que no dia seguinte pensei – “O que é que eu fui fazer?!” 

Sabia exactamente o que queria e como queria mas no fundo achava que não sabia como o fazer. 

E não sabia!

Mas ainda não sei e ainda aqui estou.

Este blog nasceu sem pretensões, não surgia em buscas de likes ou protagonismo, surgia tímido e introvertido mas sem qualquer medo do fracasso ou da rejeição, sabendo de antemão que nunca seria um blog com milhares de seguidores, com centenas de comentários, emails e mensagens por responder ou com marcas a atropelarem-se por um post. 

Mas também sabia que o principio seria o mesmo desde o primeiro dia, escrever sem calendário, apenas quando me apetece, quando me faz sentido, quanto preciso, mantendo sempre a minha essência, sem querer parecer, apenas querendo ser o melhor que sei e consigo.

Sei que não tenho nada de novo a acrescentar a este mundo da blogosfera, porque ter um blog não é ser blogger, no limite as minhas partilhas podem vestir a pele de alguém, proporcionar um sorriso ou até, arrisco, arrancar um suspiro, mas pouco mais que isso. 

Mas há uma coisa que eu sei que vou acrescentar, vou acrescentar palavras e memórias na vida dos meus filhos, palavras e memórias onde eles consigam encontrar quem somos e como fomos um dia, palavras e memórias que procuro eternizar.

E isso, eu acho que estou a saber fazer! 

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