Aos 44 mantenho esta “luta” interna entre a razão e a emoção, a razão traz-me soluções, as emoções dão-me tamanhos, ora me agigantam ora me diminuem, ainda na senda das emoções, já aprendi que se não disser o que sinto, como vão os outros adivinhar? Sou cada vez mais calma, serena, prática e óptima a fingir demência, preciso constantemente de ter um plano, um objectivo, um desafio, talvez porque a novidade tapa os buracos da monotonia, a intuição é muito a minha bússola, mas ainda assim, há dias em que sinto que a vida é uma sopa e eu estou de garfo, trato a vulnerabilidade com delicadeza e não com indiferença, assumo que falho com a mesma facilidade com que reconheço o erro, os meus filhos ensinam-me a ter esperança, sou pouco reservada nos abraços, tento escutar mais e ouvir menos, entendo que o amor está em perguntas simples como: Estás bem? Já comeste? Já chegaste? Precisas de mim?, não acho que só o amor nos traz felicidade, assim como os morangos não precisam de chantilly para serem bons, não gosto de me encolher para caber, mas a verdade é que nem sempre tenho coragem para me esticar, gosto de silêncio, por vezes custa-me fazer o que é certo e não o que é fácil, assim como me custa não fazer o que é certo porque é difÃcil, quem disse que a vida é simples?, todos os dias me desafio a mim própria, tento sempre alimentar a minha essência e fazer-me valer, acredito que há coisas que não voltam mais mas há outras que ainda estão para vir, tenho sonhos, muitos, e não é o passar dos anos que envelhecem, é o passar dos sonhos. ✨✨✨✨
Here I go!! 🎈
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