Baby M. acordou aparentemente bem disposta mas ao contrário do que é normal não exigiu o seu leitinho. Fui insistindo com ela para o beber mas recusava sempre, não sou daquelas mães que insiste quando eles não querem comer e na escola arranjavam sempre um solução.
Chegou ao nosso quarto a dizer que tinha a boca suja e começa a vomitar, mudo a roupa dela, o A. muda a dele que foi atingido, limpo o chão e continua a rotina matinal.
Vai ao quarto de baby V. torna a dizer que tem a boca suja e torna a vomitar, mudo outra vez a roupa, limpo outra vez o chão e retomamos a rotina matinal envolvida em stress e nas frases tipicas: Já estamos atrasados, é isto todos os dias!
A cena repete-se no quarto dela e na sala, em todas as divisões da casa e em todos os tapetes que cá existem.
À medida que a situação se desenrola começo a fazer contas de cabeça e a perceber que ela não pode ir à escola, não me dá jeito nenhum não ir trabalhar, não quero acumular trabalho, ter que faltar é uma chatice, qual das avós é que eu vou chatear? Nenhuma!
Decidi não chatear nenhuma das Avós, decidi que eu é que tinha e ia ficar em casa com a minha filha doente.
Às vezes há valores mais altos que se levantam, e ao contrário do que é costume hoje não dei prioridade ao trabalho. O drama de todas as mães filhos doentes = faltar ao trabalho.
Hoje foi o dia que não quis saber de mais nada, ela precisa de mim para estar bem e eu preciso de estar com ela para bem estar.
❤❤❤❤
Às vezes é preciso. Tanto para eles como para nós.
ResponderEliminarÉ um elo invisível que se cria e perdura pela vida fora. A sensação da presença nos momentos difíceis é algo que se grava na memória desde pequeninos....
As melhoras da princesa.
é isso mesmo - Um elo invisível mas poderoso!
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