O coração encosta-se ao estômago, e é à coluna a quem cabe a tarefa e o esforço de desfazer este nó e manter-me direita para seguir o caminho.
E mesmo com dúvidas, incertezas e hesitações a pulsarem na minha cabeça, palpitarem no meu coração e a latejarem na minha alma, prefiro manter-me no silêncio e na ignorância.
Prefiro calar-me quando só o meu silêncio é capaz de abafar o barulho incómodo da minha própria indignação.
Preciso de me manter calada para que os “desafectos”, não afectem a minha paz, nem me arranhem o juízo.
Procuro no meu silêncio inspirar a calma e a tolerância da qual estou sedenta.
Procuro com o grito do meu silêncio fazer com que alguns ouvidos se apercebam dos seus enganos.
Prefiro o silêncio ao retruque e às palavras que não constroem,
Prefiro a calma à inquietude,
Prefiro a tolerância à provocação.
Quero ser imune aos erros dos outros.
Quero a paz e a tranquilidade.
Há dias assim, de poucas palavras... e muito por dizer.
♥️♥️♥️♥️
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