02/04/2014

Nasci para?





Se tivesse que responder a esta pergunta sem duvida alguma que a resposta é: nasci para ser Mãe!

Aliás, mesmo antes de ser Mãe já dizia para mim própria que tinha nascido para isso mesmo, foi sempre uma vontade um desejo enorme.

Não sou uma pessoa com grandes aptidões, não há assim nada que eu tenha um jeito fora do normal, não sei cantar, não sei desenhar, não sou dançarina por ai além, acho que a única coisa que posso dizer que tenho alguma aptidão é para cozinhar (pelos menos o A. e os convidados cá de casa não se queixam) posso mesmo dizer que é uma paixoneta – eu e a cozinha! Mas lá está é uma paixoneta o que faz com que a aptidão que tenha seja fruto de algo que gosto muito de fazer, não que tenha nascido com mão de cozinheira.

Até na minha vida profissional, admito que sou esforçada que gosto de cumprir com o que me é pedido e proposto e gosto de o fazer bem, mas dizer que nasci para exercer a minha profissão que por sinal caiu na minha vida de paraquedas, não, não nasci.

Já trabalhei com pessoas que literalmente nasceram para trabalhar e pára tudo porque o mais importante é o trabalho, mas eu não sou nem consigo ser assim, a minha prioridade sempre foi a minha família, que sim me completa e faz feliz, mas calma, não concebia a minha vida sem trabalhar, mas trabalhar com conta peso e medida e de forma a que consiga gerir e conciliar a minha família – talvez não seja muito ambiciosa nesse campo.

Agora ser Mãe é uma coisa intrínseca, natural, espontânea, verdadeira, autêntica, sincera…é tudo!

Sou uma pessoa que acredito que nada acontece por acaso, contudo, e apesar de achar que nasci para ser Mãe, a maternidade tem sido irónica comigo.

Estou grávida pela 4ª vez, as minhas duas primeiras gravidezes não foram um sucesso, foram momentos complicados, quer física quer psicologicamente, mas não sou uma pessoa de me entregar e acho que reagi sempre da melhor maneira apesar da tristeza que sentia, considero-me bem resolvida, para mim o truque foi nunca desistir!

Engravidei da M., também foi uma gravidez com alguns percalços, 3 grandes sustos sendo que dois exigiram internamentos hospitalares, até que às 36 semanas e 4 dias ela quis nascer.
Quando a tive nos braços pela 1ª vez, ao contrário do que a maior dos pais sente – E agora? – de imediato senti – É ISTO! – e foi sem duvida a maior chapada de amor que levei na minha vida.
Por muito que queira descrever o que sinto por ela, é demasiado intenso e acho que não haverá adjectivos suficientes para fazer tal descrição.
Mas com ela senti-me completa, senti que a partir daquele momento ela era a minha vida, ter aquele pequeno ser para me dar de corpo e alma e para viver em sua função foi o melhor que me aconteceu na vida.

Agora conto os dias, para a chegada do V., e estou mortinha para perceber o que se sente com a chegada de um 2º filho. Será igual? Mais complicado? Mais tranquilo? Não sei como vai ser… a única coisa que sei é que este bebé é a cereja no topo do bolo, é o culminar de um sonho de menina – ser Mãe!

Um bj a todas as Mães,



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