A maternidade nem
sempre é um assunto com pontos comuns entre
as mães, há pontos de discórdia, que geram julgamentos e criticas, julgo até que estamos a atravessar um "boom" de opiniões que chegam ao ponto de gerar polémica, a meu ver desnecessária.
Existem as mães que querem e têm parto normal que julgam as mães que
querem e fazem cesariana, mães que defendem fervorosamente a amamentação e que
amamentam o máximo de tempo que conseguem que penitenciam as mães que não conseguiram e
aquelas que optaram por simplesmente não amamentar, mães que optam pelas
fraldas reutilizáveis que criticam as mães que optam pelas fraldas descartáveis e toalhitas,
mães que não são adeptas do co sleeping que ajuízam as mães que o praticam, mães que optam
por oferecer uma alimentação sem leite, papas, frutas de boião, sopa com
batata, iogurtes de aroma e carne que avaliam as mães que oferecem este tipo de alimentos, mães
que têm ou não empregada e continuam a trabalhar que condenam as mães que deixaram de
trabalhar para assumir o papel de mãe a tempo inteiro, mães que emagrecem
facilmente que apreciam as mães que continuam com marcas visíveis da maternidade, mães que dedicam 100% do seu tempo
aos filhos que medem as mães que continuam a ter vida própria, mães que têm mais do que um
filho que questionam as mães que optaram pelo filho único, mães que ficam com os filhos em casa que contestam as mães que optam por os filhos na escola com meses, mães a quem os filhos pouco alterou a sua vida que reprovam as mães que fazem questão de frisar o antes e o depois de ter filhos, mães que...
A realidade é que acabamos todas por falar “maternites” a linguagem universal da maternidade, maternidade essa onde todas somos imperfeitas, inseguras, com medos, pontos fracos e necessidade de compreensão, afinal de contas neste assunto não há diferenças clubísticas, estamos todas na mesma equipa, ainda que, com opiniões, decisões, prioridades, valores e intenções diferentes, onde somos TODAS iguais.
A realidade é que acabamos todas por falar “maternites” a linguagem universal da maternidade, maternidade essa onde todas somos imperfeitas, inseguras, com medos, pontos fracos e necessidade de compreensão, afinal de contas neste assunto não há diferenças clubísticas, estamos todas na mesma equipa, ainda que, com opiniões, decisões, prioridades, valores e intenções diferentes, onde somos TODAS iguais.
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